Estante: Literatura Brasileira
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2001
Idioma: Português
Páginas:
Descrição: Capa Brochura, páginas levemente amareladas pelo tempo, em bom estado inteiro sem rabiscos, rasuras ou grifos.para maiores informações peça fotos.
Sinopse:Obra publicada em 1962, reúne 21 contos.
I - "As margens da alegria".
Um
menino descobre a vida, em ciclos alternados de alegria (viagem de
avião, deslumbramento pela flora, e fauna) e tristeza (morte do peru e
derrubada de uma árvore).
II - "Famigerado".
O
jagunço Damázio Siqueira atormenta-se com um problema vocabular: ouviu a
palavra "famigerado" de um moço do governo e vai procurar o
farmacêutico, pessoa letrada do lugar, para saber se tal termo era um
insulto contra ele, jagunço.
III - "Sorôco, sua mãe, sua filha".
Um
trem aguarda a chegada da mãe e da filha de Sorôco, para conduzi - las
ao manicômio de Barbacena. Durante o trajeto até a estação, levadas por
Sorôco, elas começam surpreendentemente a cantar.
Quando o trem parte, Sorôco volta para casa cantando a mesma canção, e os amigos da cidadezinha , solidariamente, cantam junto.
IV - "A menina e lá".
Nhinhinha
possuía dotes paranormais : seus desejos, por mais estranhos que
fossem, sempre se realizavam. Isolados na roça, seus parentes guardam em
segredo o fenômeno, para dele tirar proveito. As reticentes falas da
menina tinham caráter de premonição: por exemplo, o pai reclamara da
impiedosa seca.
Nhinhinha "quis" um arco-íris, que se fez no céu,
depois de alentadora chuva. Quando ela pede um caixãozinho cor-de-rosa
com enfeites brilhantes ninguém percebe que o que ela queria era
morrer...
V - "Os irmão Dagobé".
O
valentão Damastor Dagobé, depois de muito ridicularizar Liojorge, é
morto por ele. No arraial, todos dão como certa a vingança dos outros
Dagobé : Doricão , Dismundo e Derval. A expectativa da revanche cresce
quando Liojorge comunica a intenção de participar do enterro de
Damastor.
Para surpresa de todos, os irmãos não só concordam, como
justificam a atitude de Liojorge, dizendo que Damastor teve o fim que
mereceu.
VI - "A terceira margem do rio".
Um
homem abandona família e sociedade, para viver à deriva numa canoa, no
meio de um grande rio. Com o tempo, todos, menos o filho primogênito,
desistem de apelar para o seu retorno e se mudam do lugar. O filho, por
vínculo de amor, esforça-se para compreender o gesto paterno: por isso,
ali permanece por muitos anos.
Já de cabelos brancos e tomado por
intensa culpa, ele decide substituir o pai na canoa e comunica-lhe sua
decisão. Quando o pai faz menção de se aproximar, o filho se apavora e
foge, para viver o resto de seus dias ruminando seu "falimento" e sua
covardia.
VII - "Pirlimpsiquice".
Um
grupo de colegiais ensaia um drama para apresentá-lo na festa do
colégio. No dia da apresentação, há um imprevisto, e um dos atores se vê
obrigado a faltar. Como não havia mais possibilidade de se adiar a
apresentação, os adolescentes improvisam uma comédia, que é
entusiasticamente bem recebida pela platéia.
VIII - "Nenhum, nenhuma".
Uma
criança, não se sabe se em sonho ou realidade, passa férias numa
fazenda, em companhia de um casal de noivos, de um homem triste e de uma
velha velhíssima, de quem a noiva cuidava.
O casal interrompe o
noivado, e o menino, que conhecera o Amor observando-os, volta para a
casa paterna. Lá chegando, explode sua fúria diante dos pais ao notar
que eles se suportavam, pois tinham transformado seu casamento num
desastre confortável.
IX - "Fatalidade".
Zé
Centeralfe procura o delegado de uma cidadezinha, queixando-se de que
Herculinão Socó vivia cantando sua esposa. A situação tornara-se tão
insuportável que o casal mudara de arraial. Não adiantou: o Herculinão
foi atrás.
O delegado, misto de filósofo, justiceiro e poeta,
depois de ouvir pacientemente a queixa, procura o conquistador e, sem a
mínima hesitação, mata-o, justificando o fato como necessário, em nome
da paz e do bem-estar do universo.
X - "Seqüência".
Uma
vaca fugitiva retorna a sua fazenda de origem. Decidido a resgatá-la,
um vaqueiro persegue-a com incomum denodo. Ao chegar à fazenda para onde
a vaca retornara, o vaqueiro descobre que havia outro motivo para sua
determinação: a filha do fazendeiro, com quem o rapaz se casa.
XI - "O espelho".
Um
sujeito se coloca diante de um espelho, procurando reeducar seu olhar.
apagando as imagens do seu rosto externo. A progressão desses exercícios
lhe permite, daí a algum tempo, conhecer sua fisionomia mais pura, a
que revela a imagem de sua essência.
XII - "Nada e a nossa condição".
O
fazendeiro Tio Man 'Antônio, com a morte da esposa e o casamento das
filhas, sente-se envelhecido e solitário. Decide vender o gado,
distribuindo o dinheiro entre as filhas e genros.
A seguir,
divide sua fazenda em lotes e os distribui entre os empregados,
estipulando em testamento uma condição que só deveria ser revelada
quando morresse. Quando o fato ocorre, os empregados colocam seu corpo
na mesa da sala da casa-grande e incendeiam a casa: a insólita cerimônia
de cremação era seu último desejo.
XIII - "O cavalo que bebia cerveja".
Giovânio
era um velho italiano de hábitos excêntricos: comia caramujo e dava
cerveja para cavalo. Isso o tornara alvo da atenção do delegado e de
funcionários do Consulado, que convocam o empregado da chácara de "seo
Giovânio", Reivalino, para um interrogatório.
Notando que o
empregado ficava cada vez mais ressabiado e curioso, o italiano resolve
então abrir a sua casa para Reivalino e para o delegado: dentro havia um
cavalo branco empalhado. Passado um tempo, outra surpresa: Giovânio leva Reivalino até a sala, onde o corpo de seu irmão Josepe, desfigurado pela guerra, jazia no chão. Reivalino é incumbido de enterrá-lo, conforme a tradição cristã. Com isso, afeiçoa-se cada vez mais ao patrão, a ponto de ser nomeado seu herdeiro quando o italiano morre.
XIV - "Um moço muito branco".
Os
habitantes de Serro Frio, numa noite de novembro de 1872, têm a
impressão de que um disco voador atravessou o espaço, depois de um
terremoto. Após esses eventos, aparece na fazenda de Hilário Cordeiro um
moço muito branco, portando roupas maltrapilhas.
Com seu ar
angelical, impõe-se como um ser superior, capaz de prodígios: os
negócios de Hilário Cordeiro, o fazendeiro que o acolheu, têm uma
guinada espantosamente positiva. Depois de fatos igualmente miraculosos,
o moço desaparece do memo modo que chegara.
XV - "Luas-de-mel".
Joaquim
Norberto e Sa- Maria Andreza recebem em sua fazenda um casal fugitivo,
versão sertaneja de Romeu e Julieta. Certos de que os capangas do pai da
moça virão resgatá-la, todos se preparam para um enfrentamento: a casa
da fazenda transforma-se num castelo fortificado.
É nesse clima de
tensão que se celebra o casamento dos jovens, a que se segue a
lua-de-mel, que acontece em dose dupla: dos noivos e do velho casal de
anfitriões, cujo amor fora reavivado com o fato. Na manhã seguinte, a
expectativa se esvazia com a chegada do irmão da donzela, que propõe
solução satisfatória para o caso.
Compre Aqui Com Depósito,Cartão de Crédito ou Boleto Bancário
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu Comentário é sempre bem Vindo ! Comente,opine,este espaço é seu !
- Os Comentários do Blog são moderados.
- Comentários anônimos não serão publicados.